os sentimentos
invisíveis, intocáveis,
ocupando tudo, alegram ou
fazem-nos sofrer.
por necessidade
de compreendê-los, o poeta,
entalhando a palavra,
lavra suas formas.
dia após dia,
desbasta o bruto,
extrai supérfluos,
imprime, lima, lixa.
achando que terminou,
dá o acabamento
com uma pátina
transparente.
então, diariamente,
fica diante da obra
vendo-a assumir formas e
significados inimagináveis.
xavier
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ResponderExcluirNão sou poeta, meu amigo Francisco Xavier.
ResponderExcluirMas como uma pessoa comum, o poeta entalha a palavra, lavra as suas formas, e eu levo a obra para a minha alma, meu espírito.