Escultura de Erik Ravelo
do mais obscuroe distante porão
da memória
a crueldade
sem presa
ronda
desde as primitivas formas
nas suas microscópicas batalhas
até aos que incitam as guerras
criando emboscadas
a ferro e fogo
ela
cruel ave de rapina
invisível, sobre tudo
sobrevive
alimentando-se
de olhos, línguas
solidão e
pânico
xavier
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