David Winne
do começo do fim
ao fim do começo
durmo pensando
se amanheço
quando em algo entro
de algo sempre saio
daqui nada se leva
esvazie o balaio
no silêncio, o profundo
na fala, as superfícies
as colinas do mundo
morrem planícies
lutando dentro do caos
o ordeiro é vencido
o banco das memórias
guarda o esquecido
altura gera o medo
do chão seguro
o dia em segredo
corre pro escuro
confesso que não sei
não dá pra entender
por que tanta vida
nasce pra morrer
xavier
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