sexta-feira, 30 de junho de 2017

Milongueiro



Dos Alpes, um vento minuano 
Resfriou o teu amor
Arreou o bagual
E pelos pampas cavalgou

Deixou tudo para trás
Nossa querência, o nosso pó
Nunca mais fui tocado
Milongueiro toca só

Fiz promessas sinceras
Aos santos naquele dia
Querendo apenas provar
O amor que eu sentia

Eles zombaram de mim
Me trataram com desdém
Devolveram o amor a cavalo
Sorrindo com outro alguém

Apelei para Deus, nosso pai
Que a última graça cedeu
O amor que nasceu em nós
Saiba que não morreu

Quando virarmos estrelas
Não seremos como sol e lua
Minha estrela brilhará
Pra sempre no colo da tua

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