sábado, 17 de junho de 2017

Forró do Dido


se tô aqui não me sinto velho
minhas juntas tocam percussão
o forró do compadre Dido
atiça a minha imaginação

olho o rebolado das meninas
como fazia nos tempos de rapaz
não tem pinga ou vitamina
pra fazer o que o fole faz

os olhos avisam quem eu sou
um forrozeiro, macho tradicional
no chaveiro levo um canivete
pra manter a fama de mau

quando estou no forró do Dido
minha velha não manda me chamar
se chego com zabumba no peito
ela sabe que vamos vadiar

a felicidade rompe toda a noite
nosso amor é quente e sacudido
se acordo tocando pandeiro
é hora de voltar pro moído




xaxá



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